Sunday, May 15, 2005

Nova, nova, nova, nova

não era a minha alma que queria ter.
esta alma já feita, com seu toque de sofrimento
e de resignação, sem pureza nem afoiteza
queria ter uma altura nova.
decidida capaz de tudo ousar.
nunca esta que tanto conheço, compassiva, torturada de trazer por casa.
a alma que eu queria e devia ter
era uma alma asselvajada, impoluta, nova, nova, nova, nova!

irene lisboa

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