o verme e a estrela
Agora sabes que sou verme Agora, sei da tua luz Se não notei minha epiderme... É, nunca estrela eu te supus Mas, se cantar pudesse um verme, Eu cantaria a tua luz E eras assim ... Por que não deste Um raio, brando, ao teu viver ? Não te lembrava. Azul-celeste O céu, talvez, não pôde ser ... Mas, ora enfim, por que não deste Somente um raio ao teu viver ? Olho, examino-me a tua epiderme Olho e não vejo a tua luz ! Vamos que sou, talvez, um verme ... Estrela nunca eu te supus ! Olho, examino-me a epiderme ... Ceguei ! Ceguei da tua luz ? adriana calcanhoto
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