De amor nada mais resta que um Outubroe quanto mais amada mais desistoquanto mais tu me despes mais me cubroe quanto mais me escondo mais me avisto.E sei que mais te enleio e te deslumbroporque se mais me ofusco mais existo.Por dentro me ilumino, sol oculto,por fora te ajoelho, corpo místico.Não me acordes. Estou morta na quermessedos teus beijos. Etérea, a minha espécienem teus zelos amantes a demovem.Mas quanto mais em nuvem me desfaçomais de terra e de fogo é o abraçocom que na carne queres reter-me jovem.Natália Correia
Friday, March 25, 2005
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