Monday, August 29, 2005


fui encontrar a nacional 120 noutro país, joão.
mas desta vez era eu à procura de mim.

Wednesday, August 24, 2005

é este o fruto mais imediato do exílio, do desenraizamento: o prevalecer do irreal sobre o real. todos sonhavam sonhos passados e futuros, de escravidao e de redenção, de paraísos inverosímeis, de igualmente miticos e inversorímeis inimigos.

primo levi, a trégua

Wednesday, August 17, 2005




"I paint self portraits because I am so often alone; I am the person I know best"
Frida Kahlo

Wednesday, August 03, 2005

cumbossa.
creolo para a relação entre as namoradas do mesmo homem, que não tem de esconder as várias amantes.
quando elas se vêm, as cumbossa, têm de lutar.

Tuesday, August 02, 2005

c'est l'histoire d'un mec qui tombe d'un immeuble de cinquante étages; au fur et à mesure de sa chute il se répète sans cesse pour se rassurer:

jusqu'ici tout va bien
jusqu'ici tout va bien
l'important c'est pas la chute,
c'est la atérrissage."
la haine
em árabe, pão e humanidade são a mesma palavra: aish.
não devia ser sempre assim?

Monday, August 01, 2005

Estamos destrozando las imaginarias barreras de espacio y tiempo, nunca creimos en las distancias. Aunque sé que aun existe un miedo, sé que la entrega tendra que ser absoluta... o no servirá para nada que hayamos engañado a los relojes. Cortazar

How happy is the blameless Vestal's lot!
The world forgetting, by the world forgot
Eternal sunshine of the spotless mind!
Each pray'r accepted, and each wish resign'd.
Alexander Pope

Blessed are the forgetful, for they get the better even of their blunders.
DA VIOLÊNCIA
Do rio que tudo arrasta se diz que é violento.
Mas ninguém diz violentas
As margens que o comprimem.
Brecht
"eu moro num abraço que me sustenta. um corpo é quanto basta. face a desse corpo, deixam de ser precisos os textos longos, os exercícios poéticos. só o teu corpo importa. há uma felicidade implícita em ser-se mínima."

Nunca mais
A tua face será pura limpa e viva
Nem o teu andar como onda fugitiva
Se poderá nos passos do tempo tecer.
E nunca mais darei ao tempo a minha vida.

Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
A luz da tarde mostra-me os destroços
Do teu ser. Em breve a podridão
Beberá os teus olhos e os teus ossos
Tomando a tua mão na sua mão.
Nunca mais amarei quem não possa viver
Sempre,
Porque eu amei como se fossem eternos
A glória, a luz e o brilho do teu ser.
Amei-te em verdade e transparência
E nem sequer me resta a tua ausência.
És um rosto de nojo e negação
E eu fecho os olhos para não te ver.

Nunca mais servirei senhor que possa morrer.

sophia.